Há muitas críticas ao serviço de saúde pública em Goiânia. Deficiência existem, mas políticas, como falta de interesse do poder público municipal pelo setor. Mas é preciso reconhecer a eficiência dos que trabalham no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e no Cais de Campinas, onde fui atendido recentemente. São profissionais competentes, todos interessados no atendimento aos pacientes. Do médico às enfermeiras e todos os funcionários, não se pode reconhecer senão interesse e sacrifício, já que ganham pouco, trabalham muito, mas não negam um minuto em benefício a quem procura aqueles estabelecimentos.
Parabéns a todos eles.
Quanto às dificuldades políticas, Goiânia perde muito para Alexânia, onde todos os administradores dão preferência à saúde pública, desde o ex-prefeito Ronaldo Queiroz até à atual primeira mandatária, Cidado Gelo. Em Goiânia, para se conseguir um exame geral (tenho 61 anos), é impossível. Em Alexânia é automático, as enfermeiras dos postos de saúde da família (PSF) saem de casa em casa capturando pessoas para reuniões e exames.
Hélio Nascente – helionascente@hotmail.com
quarta-feira, 8 de junho de 2011
NUNCA MAIS...
Teu amor por um dia eu pude conter
Para adocicar a alma que me tortura
Como represa no estoicismo a deter
Tua lembrança, sem prever ruptura!
Mas no âmago de tudo, eu nada tive,
Pois em nada se quedou a quimera
Não há mais coração que me cative...
Ah... E o encanto... Quem me dera!
Falarei ao meu ser da vasta ventura
Falarei de felicidades fugidias, talvez...
E nesta incerta e insensata procura
Aguarda o amor em mim, sua vez...
Ouço em segredo a dor de quem ama,
Em lamentos, suspiros profundos e ais
E o coração triste em dobres declama:
Não me fale de amor... Nunca mais!
Autoria: SIRLEY VIEIRA ALVES (Recanto das Letras) - Goiânia-GO
Para adocicar a alma que me tortura
Como represa no estoicismo a deter
Tua lembrança, sem prever ruptura!
Mas no âmago de tudo, eu nada tive,
Pois em nada se quedou a quimera
Não há mais coração que me cative...
Ah... E o encanto... Quem me dera!
Falarei ao meu ser da vasta ventura
Falarei de felicidades fugidias, talvez...
E nesta incerta e insensata procura
Aguarda o amor em mim, sua vez...
Ouço em segredo a dor de quem ama,
Em lamentos, suspiros profundos e ais
E o coração triste em dobres declama:
Não me fale de amor... Nunca mais!
Autoria: SIRLEY VIEIRA ALVES (Recanto das Letras) - Goiânia-GO
quinta-feira, 2 de junho de 2011
LIVRARIA À VENDA
ANIVERSÁRIO DE XIOMARA
terça-feira, 31 de maio de 2011
QUEM SOU?
Sirley Vieira Alves
De que me vale toda poeira do mundo
Para acobertar minha face disforme?
Se minha alma se debate em sono profundo
Enquanto meu corpo em fria campa dorme?
Quem sou? Perdi-me entre vis indagações,
Vomitando os ideologismos nesta terra...
E minha alma entre vãs contemplações
Se aniquila, se consome e se enterra...
Quero afundar-me nas frestas do infinito;
Quero perfurar tímpanos com meu grito...
Oh almas que se desgastam e se encolhem...
Mãos suaves de anjos leves me rodeiam;
Densas trevas que me tolhem se incendeiam,
Se afastam, se dispersam e se recolhem.
Sirley Vieira Alves - Goiânia-GO (Recanto das Letras)
Foto: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg41lIwXR7dmNVYxPofaNnsIB4kwuo7my6uB6sm9mkMOlZEEFsQOcyHaP7nnHEX7CGSmcK2zvagnFT8544opefrkdVtXoXeHvKRn21Wr6p1nOmG0VLx7VtlsuP567cYse4I7L5trU0RTaQ-/s1600/Sirley.jpg
De que me vale toda poeira do mundo
Para acobertar minha face disforme?
Se minha alma se debate em sono profundo
Enquanto meu corpo em fria campa dorme?
Quem sou? Perdi-me entre vis indagações,
Vomitando os ideologismos nesta terra...
E minha alma entre vãs contemplações
Se aniquila, se consome e se enterra...
Quero afundar-me nas frestas do infinito;
Quero perfurar tímpanos com meu grito...
Oh almas que se desgastam e se encolhem...
Mãos suaves de anjos leves me rodeiam;
Densas trevas que me tolhem se incendeiam,
Se afastam, se dispersam e se recolhem.
Sirley Vieira Alves - Goiânia-GO (Recanto das Letras)
Foto: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg41lIwXR7dmNVYxPofaNnsIB4kwuo7my6uB6sm9mkMOlZEEFsQOcyHaP7nnHEX7CGSmcK2zvagnFT8544opefrkdVtXoXeHvKRn21Wr6p1nOmG0VLx7VtlsuP567cYse4I7L5trU0RTaQ-/s1600/Sirley.jpg
sábado, 28 de maio de 2011
EX-COMBATENTES DO EXÉRCITO COLONIAL PORTUGUÊS AMEAÇAM MANIFESTAR-SE NA BEIRA PARA EXIGIR PENSÕES
Cerca de 200 ex-combatentes moçambicanos que serviram a tropa colonial portuguesa ameaçaram hoje desencadear uma manifestação em frente ao consulado de Portugal na Beira, centro de Moçambique, para exigir o pagamento das suas pensões de reforma.
Em declarações à Agência Lusa, Francisco Malenda, um dos ex-militares das Forças Armadas portuguesas em Moçambique, disse que os ex-combatentes aguardam pelo pagamento das pensões desde 2004, depois de o Governo de Lisboa ter "assumido através de uma lei" o "envio das pensões" para o país.
"Já passaram sete anos após a promessa do pagamento de pensões e nada. Isso está a esgotar a nossa paciência", afirmou Francisco Malenda, que calcula em mais de 250 mil os ex-combatentes, que, disse, se encontram numa situação de desespero.
Segundo afirmou, o Governo português fez várias promessas para cumprir com os "Acordos de Argel", sobre o pagamento das pensões de sangue e invalidez, além de reintegrar os ex-combatentes na vida civil após a independência de Moçambique, em 1975.
"Sentimo-nos marginalizados pelas autoridades de Lisboa, depois duma longa luta armada, em que derramámos sangue em defesa da bandeira de Portugal", disse Francisco Malenda, que deu um prazo de dois meses para Portugal "rever a situação".
O recenseamento dos ex-combatentes decorreu em 2002 no país. Os processos e os respetivos títulos foram enviados à Caixa Geral de Aposentações (CGA) que, em coordenação com o Arquivo Geral do Exército em Lisboa, onde está centralizada a gestão dos ex-combatentes, iniciariam o pagamento das pensões em janeiro de 2004.
Em Moçambique, os pagamentos iriam entrar via Banco Central e os processos canalizados para o Ministério do Trabalho, e as pensões pagas pelo extinto Banco Standard Totta Moçambique.
Vinte por cento do valor a ser pago seriam retidos pelo Governo Moçambicano, alegadamente para amortização dos serviços e imposto.
AYAC.
Lusa – 26.05.2011
Fonte: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2011/05/ex-combatentes-do-ex%C3%A9rcito-colonial-portugu%C3%AAs-amea%C3%A7am-manifestar-se-na-beira-para-exigir-pens%C3%B5es.html
Em declarações à Agência Lusa, Francisco Malenda, um dos ex-militares das Forças Armadas portuguesas em Moçambique, disse que os ex-combatentes aguardam pelo pagamento das pensões desde 2004, depois de o Governo de Lisboa ter "assumido através de uma lei" o "envio das pensões" para o país.
"Já passaram sete anos após a promessa do pagamento de pensões e nada. Isso está a esgotar a nossa paciência", afirmou Francisco Malenda, que calcula em mais de 250 mil os ex-combatentes, que, disse, se encontram numa situação de desespero.
Segundo afirmou, o Governo português fez várias promessas para cumprir com os "Acordos de Argel", sobre o pagamento das pensões de sangue e invalidez, além de reintegrar os ex-combatentes na vida civil após a independência de Moçambique, em 1975.
"Sentimo-nos marginalizados pelas autoridades de Lisboa, depois duma longa luta armada, em que derramámos sangue em defesa da bandeira de Portugal", disse Francisco Malenda, que deu um prazo de dois meses para Portugal "rever a situação".
O recenseamento dos ex-combatentes decorreu em 2002 no país. Os processos e os respetivos títulos foram enviados à Caixa Geral de Aposentações (CGA) que, em coordenação com o Arquivo Geral do Exército em Lisboa, onde está centralizada a gestão dos ex-combatentes, iniciariam o pagamento das pensões em janeiro de 2004.
Em Moçambique, os pagamentos iriam entrar via Banco Central e os processos canalizados para o Ministério do Trabalho, e as pensões pagas pelo extinto Banco Standard Totta Moçambique.
Vinte por cento do valor a ser pago seriam retidos pelo Governo Moçambicano, alegadamente para amortização dos serviços e imposto.
AYAC.
Lusa – 26.05.2011
Fonte: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2011/05/ex-combatentes-do-ex%C3%A9rcito-colonial-portugu%C3%AAs-amea%C3%A7am-manifestar-se-na-beira-para-exigir-pens%C3%B5es.html
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