Aposentado, o fiscal de rendas de Goiás, o potiguar Jorge Senna tornou-se escritor. Começou com Depois do Expediente, significando "depois da aposentadoria". Crônicas, contos, artigos nos jornais de Goiânia. Matérias ilustrativas de gentes, de situações, agradáveis de se ler. Muito melhor do que se perder tempo à frente de programas televisivos fúteis e inúteis.
Entre suas produções literárias, "Frutos da Insônia", AB Editora, 1998, em que romanceia à vontade. No dizer do sábio mestre advogado e líder maçom Dr. Licínio Leal Barbosa, no prefácio da obra, "Depois do Expediente é, em última análise, fruto de reminiscênicas de um homem idealista que viveu e sofreu a experiência do serviço público, principalmente na área da administração fiscal, tributária, fazendária". Mestre Licínio conclui seu prefácio, dizendo: "Oxalá toda insônia fosse tão generosamente criativa quanto as do Senna!". Ambos, autor e prefaciador, são membros da Academia Goiana de Letras.
Já o poeta e acadêmico Brasigóis Felício, na apresentação de Frutos da Insônia, afirma com sabedoria: "Não exito em dizer que os leitores não gastarão em vão o tempo que dedicarem à leitura destes FRUTOS DA INSÔNIA. São frutos da terra, colhidos pela sabedoria humana, espírito de observação, e no senso de humor deste potiguar que escolheu Goiás para viver, trabalhar, e criar sua família".
Enfim: Jorge Senna, um potiguar-goiano, apreciado no Rio Grande do Norte, em Goiás e no Brasil inteiro por sua literatura agradável e culta, membro da Academia Goiana de Letras, há de ser perpetuado como escritor desses dois estados, para deleite dos leitores e apreciadores da boa literatura.
Fotos: Jorge Senna e a capa do livro Frutos da Insônia.
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