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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

GABRIEL NASCENTE, O POETA ETERNO DE GOIÁS


Giovani Ribeiro Alves*

(Foto Gabriel Nascente: http://www.revista.agulha.nom.br/gnascente.jpg)
Não sou poeta, “Bié”, sou apenas um aprendiz de filósofo, um professorzinho de Filosofia no ensino médio, que nem teto salarial possui. Contigo porém, aprendi o encanto das palavras, viajei com os seus versos nos devaneios linguísticos, onde habita o ápice da poesia que encanta os homens de boa vontade e os fazem sonhar mais um pouco, ante as desilusões da vida. Gabriel Nascente, oriundo das margens do Botafogo e da velha matinha do Mutirama, de Goiás para o mundo e do mundo para a imortalidade da sua escrita, que varia entre os versos carregados de nuvens do pessimismo Shopenhauriano, até as mais altas constelações dos verbos que nos ensinam a sonhar o sonho dos poetas.

O tempo te fez eterno menino, eterno nos sonhos, uma boca insaciável para clamar por justiça, versos inéditos que em sua mente borbulham o burburinho da angústia, desejo de consertar o mundo com uma poesia, voracidade poética na luta constante de tentar fazer acordar o mundo. Muitos ainda dormem, “Bié”, quem os acordará ? “O anjo torto de Drumond”? Ou a canção de rua que faz os homens acordarem cedo com “o toque da gaita do menino pobre”, filho do eterno fabricador de móveis do Bairro Popular? A aurora ainda paira sobre teus cabelos grisalhos e por isso a poesia ainda precisa de você, Goiás precisa de você, o Brasil precisa de você, o mundo precisa de você.

Continua, “Bié”, a saciar-te nas densas águas imorredouras do verso divino e banhas sempre na luz do poema oculto, revelado somente aos poetas que sabem chorar. A rosa da manha de verão desabrochou e sorriu para você, então agora não podes mais voltar atrás, fostes batizado no sangue dos que se imortalizaram poeta e ressurgiu das cinzas de um Gabriel, nascente e vitorioso, para deixar gravado no coração dos goianos o teu verso da grande manhã. O tempo não esquecerá de ti, pois o seu canto de herói sonhador, será ouvido sempre que a poesia existir no chão dos goianos sonhadores.

*Giovani Ribeiro Alves, filósofo, professor de Filosofia na Rede Pública Estadual de Goiânia. Pastor evangélico, membro da Assembleia de Deus do Bairro de Campinas, escritor, membro da Associação Goiana de Imprensa e articulista do Diário da Manhã – giovaniribeiro42@gmail.com).

Fonte: Diário da Manhã - Goiânia-GO
http://www.dm.com.br/#!/258335

Um comentário:

Unknown disse...

A POESIA FLAMA DE LUZ RETRATA A PALAVRA, E ESSA POESIA NA MINHA OPINIÃO RETRATOU SUPER BEM QUANTO SENTIDO FAZ A PALAVRA QUE SAI DE NOSSAS BOCA PALAVRAS QUE AS VEZES SÃO DOCEIS OUTRAS VEZES SÃO AMARGAS, MAS SEMPRE SAO PALAVRAS