sexta-feira, 30 de julho de 2010
POBRE MÃE NATUREZA
Ludmila dos Anjos*
Quando vejo toda devastada
A minha natureza amada
Fico triste e abalada
Não gostaria de ver-te aniquilada.
II
É tão ruim
Ver tudo assim:
Rios secos,
Aves sem vidas,
Terra árida,
Árvores caídas.
III
Não tenho nervos de aço.
Queria dar-te um abraço,
Não na morte, sim, na vida,
Com melancólica despedida.
IV
Para os animais,
Que tristeza!
Tudo está virando pobreza,
Mas os homens,
Que malvadezas!
Estão furtando-te
As riquezas.
V
Oh! Pobre mãe natureza,
Tu precisas de compaixão.
Quem te devasta,
Não tem coração,
Preservar-te é a nossa obrigação,
Dando-te irrestrita contribuição.
Goiânia, 23 de julho de 2005.
*Ludmila Ferreira dos Anjos é aluna do Colégio Prevest, de Goiânia, cursando o 6o Ano ao Pré-Vestibular.
Fonte da ilustração http://ideiasemdesalinho.blogs.sapo.pt/arquivo/Butterfly_Ricardo%20Monteiro_Album%20da%20natureza.jpg
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